O ministro do Turismo, Luiz Barreto, afirmounessa sexta-feira (2) que a crise mundial não está prejudicando o setor no país. Ao contrário, assinalou ele, está ajudando o mercado turístico, atraindo mais estrangeiros para o Brasil e fazendo com que os brasileiros permaneçam aqui.
No curto prazo, a crise tem sido geradora de oportunidades para o turismo brasileiro. A desvalorização do real frente ao dólar é uma vantagem, pois mais brasileiros estão viajando pelo país. Segundo o Banco Central, caiu 40% o gasto de brasileiros no exterior, e nós estamos vivenciando um grande verão, com crescimento em torno de 20% [no turismo interno], disse Barreto.
Ele afirmou que 2008 atingiu recorde histórico de entrada de divisas do turismo no país. Nós vamos bater recorde nesse ano [2008], vamos chegar a US$ 5,6 bilhões de entrada de divisas. Os dados de novembro já apontam uma superação em relação a 2007, que foi de US$ 4,9 bilhões. O crescimento do número de turistas estrangeiros [no mesmo período] será de 5 milhões [em 2007] para 5,2 milhões, destacou.
Ele participou no Rio da inauguração de uma roda gigante instalada no Forte de Copacabana que funcionará como peça publicitária da candidatura da cidade s Olimpíadas de 2016.
O Rio é uma grande porta de entrada do turismo brasileiro. A Copa do Mundo e as Olimpíadas são uma imensa oportunidade de se consolidar como a maior cidade turística do Brasil. O réveillon aponta as vantagens de realizar uma Olimpíada aqui, pois poucos países do mundo realizam uma festa com mais de dois milhões de pessoas de forma tão organizada e sem nenhum incidente grave, disse.
Barreto afirmou que, apesar da crise, não houve sinalização do governo de promover cortes no orçamento de seu ministério. Tivemos um crescimento no orçamento. Passamos de R$ 2,6 bilhões para mais de R$ 3 bilhões. Há sensibilidade do presidente Lula e da equipe econômica de que o turismo é muito importante como gerador de emprego e renda. Hoje já são 2,6% do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro vindos do turismo, com geração de mais de seis milhões de empregos, justificou.
Fonte: AE
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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